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Papéis e branqueadores óticos
Quem imprime fotos fine-art já deve ter visto nas embalagens dos papéis a informação se eles têm ou não “branqueador óticos”, conhecidos também como Optical Brightening Agent (OBA). Muitos fabricantes de papel incluem um químico que transforma Ultra-violeta (UV) não visivel em luz visível. Desta forma, é possível dar a impressão de que o papel é mais branco do que ele realmente é.
E já que eu tenho agora uma caixa de luz UV, resolvi ver o efeito do branqueador em alguns papéis. Na foto abaixo eu alinhei alguns papéis de um mostruário da Hahnmemühle sob luz comum. Nada de mais, certo?
Na foto abaixo, eu liguei as luzes UV. No caso, são a famosa “luz negra” presente em muitas baladas. A Luz negra emite alto índice de luz UV-A e quase nenhuma luz visível. A luz que parece que os papéis estão refletindo esta na verdade sendo emitida pela própria folha. Este é o branqueador ótico transformando luz invisível em luz visível.
Perceba que cada papel tem uma quantidade diferente de branqueador e a segunda e última folha (esq. prá dir.) estão pretas pois não possuem nenhum branqueador ótico.
O uso de papel com branqueador ótico é discutido entre impressores e fotógrafos. Para quem se preocupa com a longevidade da cópia, o branqueador é um problema pois algum dia ele irá gastar e perder o efeito e a cópia poderá mudar de aparência de uma forma não previsível. Se a cópia é para museus e galerias, é inútil ter branqueador ótico pois estes ambientes, idealmente, devem possuir iluminação sem UV. Mas para imagens de uso de curto e médio prazo, o branqueador pode ser ótimo pois realmente deixa a cópia com mais brilho e contraste.
O branqueador ótico é usado também em muitas outras coisas no nosso dia a dia. Praticamente tudo que promete o “branco mais branco” como sabão em pó para roupas e pasta de dente. Já me falaram que até em comida tem, mas nunca testei. Será?
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