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Acidificando papel
Na busca de papéis para processos históricos, você poderá ter problemas com a reserva alcalina de alguns deles. Esta reserva é geralmente uma quantidade de carbonato de cálcio aplicada na fabricação do papel e tem a função de evitar que o papel fique ácido com o tempo e, assim, aumentar a sua vida.
Alguns fabricantes escrevem claramente na embalagem se há reserva alcalina. Outros não são tão claros, mas se houver a menção de estar de acordo com o ISO9706, então há um mínimo de reserva, como especificado na norma:
A norma ISO 9706, tal como é descrita pela Organização Internacional de Normalização, especifica os critérios de estabilidade do papel nos seguintes termos:
– Força mínima medida em uma prova de resistência à ruptura.
– Quantidade mínima de 2%, medida em termos de reserva alcalina, de substâncias que neutralizem a ação do ácido (por exemplo, o carbonato de cálcio).
– Quantidade máxima, medida por meio do índice Kappa, de produtos facilmente oxidáveis.
– PH máximo e mínimo de um extrato aquoso a frio do papel.
Isso pode ser ótimo, mas para alguns processos, em especial para calótipos, a reserva alcalina interfere na revelação, deixando o papel enegrecido ou super exposto. Cianótipos também são prejudicados pelo carbonato de cálcio. Para adequar o papel ao processo é necessário retirar a reserva alcalina. Para isso, o procedimento é esgotar a reserva com um banho ácido.
Prepare um banho de ácido cítrico à 10% e deixe as folhas mergulhadas por 1-2 horas. Tente manter a temperatura do banho fria para não “atacar” a encolagem. Depois, lave por mais 1 hora com várias trocas de água para neutralizar o pH. Finaliza com alguns enxagues em água deionizada ou destilada. Pendure para secar e depois guarde sob peso.
Banho ácido
Água 20ºC | 750 ml |
Ácido Cítrico | 100 g |
Água 20ºC | completar para 1000 ml |
Fonte: http://www.flickr.com/groups/1384661@N22/discuss/72157624964664307/?search=acidify
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